A 6ª edição do Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Federal terminou nesta quinta-feira (20), na Seção Judiciária do Paraná. O evento foi realizado pelo Judiciário Exponencial (J.Ex). Durante três dias (18, 19 e 20), foram discutidos os principais desafios tecnológicos para a Justiça Federal com o objetivo de gerar reflexões sobre temáticas relevantes para implementação de metodologias de trabalho inovadoras no Poder Judiciário.
O evento foi sediado na Seção Judiciária do Paraná, em Curitiba, em parceria com a Associação Paranaense dos Juízes Federais (Apajufe). O primeiro dia de palestras contou com representantes dos cinco Tribunais Regionais Federais, que levantaram discussões sobre os usos da tecnologia no judiciário. O dia foi encerrado com uma palestra do professor Luiz Gaziri, que trouxe provocações baseadas no livro “A Ciência da Felicidade”, utilizando as mais recentes descobertas científicas para remodelar a forma de pensar sobre negócios e comportamento humano.
O segundo dia foi marcado por debates sobre a inovação tecnológica e o desafio de manter empresas criativas. Temas como práticas de prevenção de Ransomware e estratégias de segurança zero trust também foram abordados. Além disso, a palestra “Como utilizar o Chat GPT nas atividades jurídicas” explorou o universo do Chat GPT e de como magistrados e servidores podem utilizá-lo de maneira ética e eficiente.
O projeto Tramitação Ágil, iniciativa do TRF4, foi tema de debate no terceiro e último dia do evento. O resultado positivo da tecnologia implementada na para automatizar os atos ordinatórios em processos previdenciários de concessão de benefícios por incapacidade.
O Enastic contou também com rodas de conversas. O futuro da inovação no Ecossistema da Justiça Federal foi o assunto debatido entre representantes da Justiça de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, e foi moderado pelo Laboratório de Inovação e Criatividade (LINC) da JFPR.
A Justiça Climática para Gerações Futuras e Crédito de Carbono nos Municípios foi o último tema apresentado. Maria Tereza Uille Gomes destacou a importância de se ouvir e falar sobre experiências inovadoras, deixando como reflexão a importância da justiça climática.
Para encerrar o evento, o vice-presidente do TRF4, desembargador Fernando Quadros da Silva Federal disse que o Enastic produziu muito conhecimento, agradecendo a todos os envolvidos e aqueles que participaram do encontro. “Como juízes sempre olhamos o passado, mas aqui tivemos que olhar para o futuro, tomando contato com assuntos e tecnologias que estão em constante evolução. Acredito que o evento nos ajudou a perder o medo e o receio de como as ferramentas tecnológicas terão impacto em nosso trabalho”.
O desembargador reiterou em seu discurso que o compromisso do Tribunal é sempre apoiar e incentivar eventos como o Enastic e agora é colher os frutos dos assuntos debatidos, para que se tornem realidade para continuar a aprimorar o trabalho do Poder Judiciário.
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