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Ferramenta de automatização processual entra em funcionamento na JFSC (24/03/2023)

Doze minutos. Esse foi o tempo entre o protocolo de uma ação para obter um benefício por incapacidade e a designação de uma perícia para médica para avaliar o segurado. No intervalo, foram cumpridas – automaticamente – várias fases do processo, como juntada do dossiê previdenciário, via Dataprev, e distribuição para a Central de Conciliação da Justiça Federal em Florianópolis. Depois da perícia, outras fases – intimações, proposta de acordo, se for o caso – também acontecerão de forma automatizada até a sentença e, posteriormente, a própria implementação do benefício.

A ação foi ajuizada hoje (24/3), durante o lançamento e demonstração, para a Justiça Federal em Santa Catarina (JFSC), da ferramenta “Tramitação Ágil”, desenvolvida pelo Laboratório de Inovação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). O ato teve a presença do presidente do TRF4, desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira; do corregedor regional, desembargador federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior; da diretora do Foro da JFSC, juíza federal Erika Giovanini Reupke, e do juiz auxiliar da Presidência, Eduardo Tonetto Picarelli.

O presidente ressaltou que a aplicação não significa apenas o “uso da tecnologia pela tecnologia”, mas deve produzir resultados concretos para as pessoas. Valle Pereira também lembrou a colaboração entre os segmentos do Judiciário: “é um projeto da comunidade para a comunidade”.

Para a diretora do Foro, o “sistema de Justiça ganha nuances de modernidade e de excelência”. Segundo Erika Reupke, a ferramenta ainda contribuirá para “otimizar sobremaneira o trabalho de juízes e servidores”.

O juiz auxiliar da Presidência explicou que a proposta é diminuir ao máximo possível o tempo em que o processo fica sem andamento, suprimindo minutos – ou até dias – entre atos que seriam praticados “manualmente”. Entretanto, o uso pelos advogados ainda é facultativo, mas já teve cerca de 44,5% de adesão desde que começou a operar, primeiro na JFPR. As ações para concessão ou restabelecimento de benefícios por incapacidade correspondem a 20% da distribuição dos juizados especiais federais.

O corregedor observou que a ferramenta tem as “características e virtudes do processo eletrônico” e salientou a transparência e colaboração do projeto. Os servidores do TRF4 Alexandre Kenzi Antonini, da Assessoria de Projetos e Inovação, e Marlon Barbosa Silvestre, da Secretaria de Sistemas Judiciários, falaram sobre os aspectos técnicos para uma assistência formada por juízes, advogados, procuradores e servidores, entre outros. A ação ajuizada durante a demonstração foi patrocinada pelo advogado Márcio Giordani Pereira.

Advogado Márcio Giordani Pereira (centro) protocolou processo durante a demonstração.
Advogado Márcio Giordani Pereira (centro) protocolou processo durante a demonstração. ()

Servidor Marlon Silvestre (E), corregedor Leal Jr., juíza Erika Reupke, presidente Valle Pereira, juiz Eduardo Picarelli e servidor Alexandre Antonini.
Servidor Marlon Silvestre (E), corregedor Leal Jr., juíza Erika Reupke, presidente Valle Pereira, juiz Eduardo Picarelli e servidor Alexandre Antonini. ()

Juízes, advogados, procuradores e servidores assistiram à demonstração.
Juízes, advogados, procuradores e servidores assistiram à demonstração. ()

Demonstração aconteceu no auditório da Justiça Federal em Florianópolis.
Demonstração aconteceu no auditório da Justiça Federal em Florianópolis. ()

Servidor Marlon Silvestre (E), corregedor Leal Jr., juíza Erika Reupke, presidente Valle Pereira, juiz Eduardo Picarelli e servidor Alexandre Antonini.
Servidor Marlon Silvestre (E), corregedor Leal Jr., juíza Erika Reupke, presidente Valle Pereira, juiz Eduardo Picarelli e servidor Alexandre Antonini. ()

Demonstração aconteceu no auditório da Justiça Federal em Florianópolis.
Demonstração aconteceu no auditório da Justiça Federal em Florianópolis. ()

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