Em 30 anos de atuação da Justiça Federal em Caxias do Sul (RS), muitas histórias estão gravadas na memória daqueles que participaram e ainda participam desta trajetória. Elas foram relembradas ontem (13/11) no evento comemorativo realizado no edifício-sede da instituição no município.
A cerimônia foi conduzida pelo desembargador federal Loraci Flores de Lima, representando a Presidência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), e contou com a participação da diretora e do vice-diretor do Foro da Justiça Federal do RS (JFRS), juízes federais Carla Evelise Justino Hendges e Fábio Dutra Lucarelli, respectivamente. Também estavam presentes o juiz federal Murilo Brião da Silva, representando a Vice-Presidência do TRF4; a diretora do Foro da Justiça Federal em Caxias do Sul, juíza federal Adriane Battisti; a procuradora da República Flávia Rigo Nobrega; a presidente da Subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil, Ana Carla Rendler Gava Furlan; além de outras autoridades e os servidores da instituição.
A diretora do Foro local lembrou que, em 1993, como servidora, ela e outros presentes na solenidade começaram sem muita experiência profissional, sem muitos recursos tecnológicos, mas com muita vontade de aprender e com uma direção segura. “Recebemos um acervo grande de previdenciário, de execuções fiscais. Fomos recebemos nossos novos processos. E assim se passaram 30 anos. Hoje somos cinco varas aqui em Caxias. Temos duas Unidades Avançadas de Atendimento em Vacaria e em Gramado. Um trabalho feito a muitas mãos e que atende a muitas pessoas”.
Aproveitando a celebração, Battisti chamou juízes e servidores que completaram 10, 20, 25 e 30 anos de atuação na Justiça Federal gaúcha para parabenizá-los. Também aproveitou para homenagear os desembargadores Vilson Darós, que era o diretor do Foro da JFRS quando a subseção foi inaugurada, e Jorge Antônio Maurique, que foi o primeiro juiz federal a atuar em Caxias do Sul, além do hoje juiz de Direito Sidinei José Brzuska, que era servidor da instituição e foi o primeiro diretor de Secretaria da então vara única do município.
Darós manifestou seu orgulho em ver como a instituição se desenvolveu, tanto em termos de estrutura quanto de recursos humanos e tecnológicos, e relembrou diversos momentos da história vivenciada nesta trajetória. Maurique agradeceu a todos aqueles que estavam com ele naquele começo e a acolhida que teve naquela época, e afirmou que acabaram por formar uma família. Brzuska mencionou que começaram em situação muita precária, tinham apenas duas máquinas de escrever, mas primavam pelo trabalho e pelo bom atendimento a quem procurava a vara, concluiu dizendo que seu desejo é que este espírito nunca morra.
A diretora do Foro da JFRS afirmou que a instalação da subseção representou um grande passo na interiorização do Estado e no objetivo de aproximar a Justiça do cidadão. “O mais importante é agraceder as pessoas que fizeram parte dessa história. Os depoimentos bem nos mostraram isso: dos sonhos, dos objetivos, da dedicação que veio de fazer um bom trabalho que persistiu por este tempo inteiro e conduziu a Justiça de Caxias ao que ela é hoje”.
Encerrando a solenidade, o desembargador Lima destacou que tem certeza que passou um filme na memória de cada um sobre os 30 anos desta trajetória. Ele também relembrou como o processo de trabalho era diferente neste início e como a informatização transformou a prestação jurisdicional.
Secos/JFRS (secos@jfrs.jus.br)
Presentes relembram três décadas de história (Secos/JFRS)
Juíza Hendges (E), desembargador Lima, juíza Battisti e juiz Silva (Secos/JFRS)
Desembargador Maurique (E), advogada Furlan e procuradora Nobrega (Secos/JFRS)
Desembargador Darós (Secos/JFRS)
Juiz Brzuska fala sobre o início dos trabalhos na então vara única de Caxias do Sul (Secos/JFRS)